segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Trabalhar ou não trabalhar: eis a questão?

Bom, na verdade, não é se trabalho ou não. Mas se fico ou se vou.

A gente às vezes não controla os sentimentos, principalmente quando estamos mais sensíveis. E estou muito sensível com isso tudo. Tudo a que me refiro são os meus três empregos.

Oi? Eram dois???

Até outro dia eram... mas são três agora:
1) Assessora Comercial e Marketing
2) Professora de Inglês (10 turmas, 1 aluno insuportável)
3) Noiva estressada (como todas são...)

E cheguei (chegamos, eu e o noivo, que também tem 2 empregos, ou 3 quando eu o estresso e coloco para resolver qualquer coisa de casamento) que tenho que largar um emprego para ter mais qualidade de vida.

Na verdade, nós dois temos. E se pensarmos em dinheiro, ainda chegamos a conclusão que é melhor eu largar um emprego antes que gaste um salário com fluoxetina (já deu para notar que entendo de remédios? convivência com melhor amiga médica!) Hehehe...

Mas, a verdade é que, por mais difícil que possa ser acreditar, como professora ganho mais. Ganho 4 vezes mais para ser mais específica. Trabalho como professora aproximadamente 50 horas mensais e recebo o mesmo tanto como assessora, porém, trabalho 200 horas.

E tem um agravante: eu detesto trabalhar como assessora comercial. Não bem o trabalho em si... bem... o trabalho também... que porre!!! Viver de fazer social... neeeeeiiiiiimmmm...

Mas há um agravante. Não gosto de falar dos outros, ainda mais na net, mas não estou aguentando trabalhar com meu chefe há meses e se continuar perco um amigo (já nos conhecíamos antes e eramos colegas). Mas se sair, capaz de perder também.

Como fica 'elas por elas'... so sorry!!! (homenagem a meu chefe que adora misturar inglês e português nas frases... hehehe). Estou me organizando para pedir a demissão em breve.

E resolvi escrever esse post porque ontem comecei a murchar quando lembrei que hoje tinha que vir trabalhar e o chefe estaria de volta de viagem. E hoje me sinto péssima porque ele está bem tranquilo comigo, tentando não me estressar... mas não aguento. Já apelei com ele por telefone por não me avisar de eventos e de deixar que eu saiba por terceiros do meu trabalho e ainda se sentir no direito de me pedir rapidez (ele disse que não tenho que pensar, tenho que agir... soltei um "fiquei sabendo na sexta, já está sendo organizado, porque a outra gerente - são arqui inimigos então eiu tinha que falar, torturar - me contou").

Sei que sou a rainha do drama ('drama queen', lembra Mi?), mas o estresse me toma, alunos sofrem (fico carrasca... falo rápido, palavras diferentes, high Englis level... hahahahaha...).

Como vantagem, a sala de professores fica mais divertida. Eu me abro com problemas nubentes ridículos aos olhos dos outros e escuto várias mulheres darem conselhos de... de mulheres:
ah, mata logo ele... (a de TPM)
toma propanolol (elas também dão dicas de remédios... hehehe),
coloca fluoxetina na sua água... e assim vai.

Bom, pronto-desabafei!

Agora, posso voltar a pensar, opa, agir, ah... sei lá!

Boto um sorriso na cara e... dá-lhe social!!!!!!

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