quarta-feira, 9 de junho de 2010

Então, travei!

Travei.
Estava eu a fazer qualquer serviço da casa (que eu amo! né?) quando de repente, não mais que de repente, travei o pescoço.
Gente, a travada subiu para a cabeça (!) e depois se extendeu por todo meu braço direito parando na mão.
Tomei banho, meu marido me vestiu e penteou e me levou para o hospital.
Rapidinho me chamaram e o médico resolveu tirar uma radiografia e me medicar com um relaxante muscular "muito bom" nas palavras dele.
Dei mamá para a Antônia (para depois ficar 2 horas sem amamentar) e fui tomar o tal remédio (nesse hospital eles já te dão o remédio lá mesmo, seja comprimido, gotas o que for) e depois de mais ou menos 20 minutos comecei a perder a noção das coisas.
Não dormi. Não desmaiei. Continuei acordada mas não me lembro de NADA!!!! Mas não acordei no porta malas de um carro, nem numa banheira cheia de gelo.
Lembro de me encontrar com meu irmão me esperando na recepção do hospital, de estar na porta do estacionamento esperando ele e, então, me lembro de estar comendo um sanduíche que ele fez para mim na casa dos meus pais e, daí, o marido chegando com a neném para me buscar. Depois disso, acordei na porta da minha casa.
A dor voltou e prefiro a dor que esse blackout sinistrão que tive.
Passei a noite meio que em claro e com o marido fazendo tudo para mim.
Agora tomei um paracetamol (que é o mesmo que água) e vou exercitar todo o poder sado-masô que existe em mim lavando umas roupinhas na mão já que a água está congelando. Porque se é para sofrer eu quero sofrer bem feito!
Beijos.

PS: no próximo post, fotos de Antônia de chapéu. Aguardem!