sábado, 7 de novembro de 2009

Educação

Recebi um tipo de educação em minha casa. A mesma que meus irmãos receberam. A mesma que (alguns dos) meus primos, hoje com 9, 6 e 4 anos, recebem.

Em nossa casa podíamos brincar a vontade com nossos brinquedos, assistir filmes infantis e desenhos que papai trazia todo final de semana da locadora para nós, fazer cabaninha nas camas logo antes de dormir. Era muito bom! Tivemos uma infância muito feliz!

Mas, claro, havia coisas que não podíamos fazer. Subir em sofás, brincar na sala de estar, estragar ou sujar qualquer coisa que não os nossos brinquedos era extremamente proibido.

Lembro me que quando nos mudamos para um apartamento e meus pais compraram um jogo de sofá novo. De couro preto, 2 e 3 lugares. Lindo! E disse:"Esse sofá deverá durar até a Luciana fazer 15 anos!". Eu tinha 6. Dito e feito! Fiz 15 anos, fiz 20, formei na faculdade, fiz intercâmbio, fiz 27 anos, casei, fiz 28, estou grávida da primeira netinha dos meus pais e o sofá??? O sofá está lá, intocado! Minha mãe o mandou para a casa da minha avó quando resolveu fazer uma redecoração, mas ele está inteirinho! Sem um remendo. Sem uma reforma. Imaginem isso!

Da mesma forma, tem a cama em que minha enteada dorme. E as camas que meus pais levaram para a casa de campo. A cama em que a Lilice dorme tem SÓ 26 anos. Não bambeou. Está, assim como o sofá, intacta.(Claro que trocamos o colchão, né?!)

Posso citar aqui uma gama de móveis e objetos de casa que tem mais de 20 anos na casa dos meus pais. Mas o ponto onde quero chegar é que a educação que recebíamos antigamente, não é mais a mesma. Quando vejo as crianças hoje (claro que não todos, mas muitos) vejo que o respeito não mais existe.

Não existe porque muitos pais acham que impedir uma criança de pular no sofá é tolher sua criatividade. Então, essa criança chega na casa de amigos, parentes e conhecidos e se dá o direito de pular no sofá da casa daquela pessoa.

Bom, pretendo criar Antônia como minha mãe nos criou. Como minha avó criou minha mãe. E acredito que conseguirei. Acho que conseguirei fazer Antônia entender que se chamo atenção dela, não é porque não a amo, mas ao conrtário, porque a amo demais. Mas cada um ama do seu jeito, não é?

Beijos.

6 comentários:

Dina Ulbrich disse...

Lu, super concordo com vc... qro Felipe sendo educado como fui, sem palmadas, com amor, e brincadeiras de criança... sempre livre, correndo e se sujando, aonde pode.
Fomos tão felizes assim, bjs

Renatinha disse...

Lu, eh dose essa "nova" educacao nao?
Eh como eu vejo as criancas berrando dentro da loja e os pais nao falam nada.. Da vontade de educar por eles..
Ai vc pensa, ou esses pais nao foram educados ou eles se sentem culpados pelo pouco tempo q eles passam com seus filhos, ai permitem q eles facam tudo q eh considerado errado!
e vc como ta?
bju

Jordana disse...

Oi Lu, obrigada pelo carinho lá no meu bloguinho...e vou mesmo controlar o nervoso e esperar pelo menos até sexta...melhor fazer o teste mais pertinho!
E ao post, tens toda razão, aquilo que não ensinamos aos nossos filhos porque não queremos contraria-los ou frustra-los a vida ensina de um jeito duro...As crianças precisam ter liberdade, mas precisam ter respeito e limites!
Um beijo em você e outro bem grande na Antônia!

Dina Ulbrich disse...

Oi Lu se prepare heim
Não sei se pode tomar Yakult, vou ver cm a pediatra, temos consulta hj, obrigada mesmo...

Sobre a mamadeira eu tnho medo de dar, e ele largar o peito... acho melhor não arriscar né. Mas ele tm arrotado bem. Bjs e origada as dicas.

Ké e Lucas disse...

Lu, concordo plenamente!!!
Quero criar o Lucas como fui criada. Aliás, fui MUITO bem criada: dar valor às coisas. Acho que esse é o principal!!!
E tive uma infância tão feliz e saudável quanto a sua, mesmo cheia de limites!!!

Bjs

Linene disse...

Olá, Lu!
Meu nome é Aline, trabalho em uma agência de relações públicas, a Ketchum Estratégia, e faço assessoria da Pampers e da Hipoglós. Gostaria de entrar em contado com vc para uma parceria no teu blog. Para que email posso escrever?
Meu contato é aline.almeida@ketchum.com.br
Um beijo.